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Hábitos que podem ajudar a sua saúde mental em tempos de covid-19





Já no início de 2020 fomos surpreendidos com a chegada do novo Coronavírus, o agente que provoca a Covid-19, doença que afeta o sistema respiratório humano. Desde então, temos lidado com um turbilhão de sensações, que inclui o medo de adoecer, ou de ver algum ente querido adoecer, a preocupação ao sair de casa, a frustração de cancelar compromissos e a incerteza de quando tudo isso vai passar.


Mas não se sinta só nessa! Diante de tantos desafios, a cabeça realmente entra em outra frequência, e isso está acontecendo com todo mundo. Viver em tempos de pandemia é também uma jornada mental. Por isso, os cuidados que devemos tomar não podem ser somente com o corpo. Vale ficar de olho nas emoções também.


Entendendo o mecanismo


Em entrevista ao Saúde Brasil, Maria Dilma Alves, Psiquiatra e Coordenadora Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, nos lembrou que os sintomas ansiosos estão presentes em diversos momentos da nossa vida, mas é quando eles se tornam desproporcionais em duração e intensidade que devemos encarar como um problema.


Sendo assim, podemos encarar isso como um mecanismo de defesa do nosso corpo diante de alguma situação desafiadora. E nada mais desafiador que lidar com um inimigo invisível, como é o caso desse novo vírus.


Diversos são os gatilhos que desencadeiam o estresse e os sintomas ansiosos ou depressivos. Estamos falando de uma realidade que ninguém esperava viver. E não se trata apenas da adaptação do trabalho para dentro de casa. Foi a nossa vida social a maior prejudicada.


Nunca a tecnologia foi tão requisitada como agora. Para driblar a saudade dos amigos e familiares, lançamos mão das chamadas de vídeo. Para o trabalho remoto, reorganizamos a rotina. Para qualquer atividade que demande uma saída de casa, foram adquiridos alguns cuidados.


Mas para lidar com tudo isso ao mesmo tempo, alguns hábitos podem ajudar a conservar a mente e corpo são. Manter a rotina de casa, do trabalho e de lazer organizada, ter o hábito de conversar com os amigos e familiares, cuidar do sono e manter uma alimentação adequada e saudável são partes das recomendações que vão ajudar a preservar a sua saúde mental.


Atividade física como sua aliada


Colocar o corpo em movimento é  uma importante via para te manter em equilíbrio. Muito além de manter ou perder peso, as atividades físicas são aliadas da saúde e do bem-estar.


Segundo o Ministério da Saúde, por meio da atividade física é possível garantir o aumento da disposição para realizar outras tarefas, o fortalecimento dos ossos e músculos, a melhora da flexibilidade e capacidade funcional, a melhora da qualidade do sono, do humor, dos quadros depressivos, da autoestima e da sensação de bem-estar, além da redução da ansiedade e estresse.


Atividades para fazer em casa e seus benefícios



ALONGAMENTO

Além de melhorar a flexibilidade, o alongamento pode ser uma atividade física prazerosa e relaxante. Os exercícios de alongamento e relaxamento podem ser realizados em casa, sem a necessidade de muito espaço, como no chão ou em pé.


Principalmente agora com o teletrabalho como opção, eles são grandes aliados e auxiliam também na quebra do comportamento sedentário, que é a realização de atividades de baixo ou nenhum gasto energético geralmente realizadas na posição sentada em frente a telas de computador, televisão, celulares e tablets.


Levantar da cadeira a cada 30 minutos para pegar água ou ir ao banheiro, por exemplo, é algo simples, mas que já promove a quebra desse comportamento sedentário e pode trazer benefícios para a saúde.


DANÇA

Além de ajudar a manter o peso saudável, dançar aumenta a flexibilidade, trabalha a coordenação motora, incentiva a criatividade e ainda ajuda a melhorar a autoestima. Além de tudo isso, a prática é divertida e prazerosa. Essa ainda é uma ótima alternativa para esse período, até porque dançar não exige que você saia de casa. É só ligar uma música e se jogar no ritmo!



MEDITAÇÃO


Existem diversos tipos de meditação, alguns ligados à espiritualidade. Mas as técnicas mais básicas e difundidas ocidentalmente valorizam dois pontos: prestar atenção no corpo e na respiração.


“Uma boa estratégia é fazer exercícios mais breves, de um até três minutos, diariamente”, ensina Marcelo Demarzo, médico especialista em mindfulness — o desenvolvimento da atenção plena — e professor da Universidade Federal de São Paulo. Essas sessões curtinhas podem ser divididas ao longo do dia.


Conforme for ficando confortável, estenda a duração para cinco, dez, 15 minutos. Treinos guiados, disponíveis em aplicativos e sites, auxiliam os iniciantes. Escolha um ambiente tranquilo da casa, sente-se de maneira confortável e tente realizar as sessões sempre no mesmo horário. A manhã é um bom momento para isso.






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