É comum se comentar quando se está diante de algum problema, ou quando algo ruim acontece, que se está “deprimido”. No entanto, do ponto de vista médico, depressão não é apenas uma reação de tristeza diante de um fato motivador e coerente para que a pessoa responda assim, com esta emoção.
A depressão é um conjunto de sinais e sintomas composto de tristeza, lentidão psicomotora, baixa reatividade a estímulos, em especial aos estímulos positivos, ideias de desvalorização, choro fácil, perda do apetite, perda de peso importante, insônia ou sonolência excessiva.
Essa síndrome se apresenta consistentemente e durante ao menos dois meses, e não necessariamente tem um motivador psicológico. Ela pode ainda ser periódica, ou seja, ocorrer durante alguns meses e acabar sem grandes avisos para depois voltar em outra época, por vezes mesmo anos após a primeira crise.
Pode, ainda, ser intercalada com episódios de grande agitação, agressividade, insônia, gastos excessivos. Nestes casos, trata-se de um quadro de transtorno bipolar do humor, enquanto as depressões são unipolares.
É importante que o diagnóstico correto da depressão seja feito, porque as estratégias de tratamento medicamentoso, psicológico e comportamental podem variar de acordo com as características principais dos subtipos de depressão.
Nos casos graves, associados ou não a risco de suicídio, está indicada a internação para tratamento mais incisivo com medicamentos e suporte psicológico e social, além de servir a mesma internação para a proteção do indivíduo, tanto de sua exposição no meio social quanto para a manutenção da sua vida.
A Clínica da Gávea tem um olhar todo especial para esses aspectos, não apenas dispensando os melhores instrumentos diagnósticos envolvidos como também oferecendo os medicamentos mais atuais para o tratamento, além de contar com equipe especializada em cada um dos aspectos fundamentais para o sucesso da intervenção.
Dr. Jerson Laks.
Diretor Médico da Clínica da Gávea.