O Transtorno Bipolar é caracterizado pela alternância, muitas vezes súbita, entre episódios de depressão e de euforia (mania e hipomania), com períodos assintomáticos no intervalo.
Essas crises podem variar em duração, frequência e intensidade (leve, moderada ou grave), e causam enormes prejuízos para a vida pessoal e profissional dos pacientes.
Com manifestações mais comuns aparecendo entre os 15 e os 25 anos, tanto para homens quanto para mulheres, também pode afetar crianças e pessoas mais velhas.
O Transtorno Bipolar é um distúrbio complexo, e ainda mais preocupante quando checamos os números. Segundo estimativa sustentada pela ABTB (Associação Brasileira de Transtorno Bipolar), entre 30% e 50% dos brasileiros portadores do transtorno tentam suicídio.
De acordo com a ABTB, dentre aqueles que tentam se matar, ao menos 20% vão a óbito. Segundo a mesma associação, de todas as doenças e transtornos mentais, o Transtorno Bipolar é aquele que causa o maior número de suicídios.
De acordo com os especialistas, o risco de suicídio é maior durante os chamados “estados mistos”, isto é, momentos de crise em que os sintomas de depressão e exaltação do humor coexistem.
O Transtorno Bipolar não tem cura, mas possui tratamento e o seu controle pode ser feito através de estabilizadores de humor e terapia, sendo esta última frequentemente a terapia cognitivo comportamental.
O tratamento adequado costuma levar à remissão dos sintomas de crise, possibilitando melhor qualidade de vida e bem-estar ao paciente.
Devido ao alto índice de tentativas de suicídio entre portadores do Transtorno Bipolar, além dos inúmeros prejuízos pessoais e profissionais que o transtorno pode causar, é imprescindível que seja feito um tratamento preventivo, mantendo assim a condição bem controlada.
É preciso combater o estigma com o qual o Transtorno Bipolar sofre em nossa sociedade, promovendo a conscientização e o tratamento adequado para todos.
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