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O aumento nos casos de transtornos psiquiátricos entre crianças e adolescentes

Nos últimos anos, temos visto um aumento nos casos de transtornos psiquiátricos entre crianças e adolescentes.




Isso já vinha acontecendo por uma série de fatores. Dentre eles, os desafios e pressões inerentes a uma sociedade cada vez mais competitiva, assim como tensões sociais e desenvolvimentos tecnológicos que impactam diretamente na nossa relação com o mundo.


Esse quadro de situações adversas foi acentuado pelas angústias e medos provocados pela pandemia de Covid-19. De acordo com o relatório Situação Mundial da Infância, de 2021, um em cada sete meninos e meninas entre 10 e 19 anos de idade vive em nosso país com algum transtorno mental. Essa parcela estaria mais exposta ao risco de depressão, automutilações e suicídio.


Um estudo feito pelo Instituto Gallup em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostrou quais foram os efeitos da pandemia e do isolamento social em crianças e adolescentes.


Os dados levantados pela pesquisa nos apresentam números preocupantes. De acordo com eles, 22% dos adolescentes e jovens brasileiros entre 15 e 24 anos estão deprimidos ou têm pouco interesse em fazer as coisas.


A pesquisa também aponta que os casos de transtornos mentais teriam subido após a pandemia, e alerta que os efeitos e sequelas do isolamento e das dificuldades encontradas nesse período podem reverberar nos jovens ainda por muitos anos.


Esses dados são corroborados por uma pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) em 2021. De acordo com esse levantamento, que ouviu 2 mil pessoas nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, e também na cidade de São Paulo, quase metade dos jovens com idade entre 18 e 24 anos afirmou que a saúde mental teria piorado no período da pandemia.


Essas situações adversas que afetam os nossos jovens, e que foram acentuadas pelos acontecimentos dos últimos anos, precisam receber o tratamento adequado de um corpo médico especializado no problema. Só assim os nossos jovens podem ter melhor qualidade de vida e bem-estar.


Conheça o NIAG, o Núcleo da Infância e Adolescência da Clínica da Gávea, e saiba como podemos te ajudar.


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