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Os riscos dos transtornos de ansiedade quando não se recebe o tratamento adequado

Casos de ansiedade não tratados podem evoluir para problemas de saúde mental mais graves. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo, seguido pelo Paraguai, Noruega, Nova Zelândia e Austrália. Cerca de 9,3% dos brasileiros sofrem do transtorno de ansiedade patológica que, quando não tratado, pode desencadear outros transtornos mentais, como a depressão, que atinge 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Hoje, a ansiedade é um problema de saúde pública global.



A pandemia agravou ainda mais a situação, com um aumento de 25% nos casos de depressão e ansiedade em todo o mundo. O Brasil, que já apresentava índices elevados desses transtornos, entrou para a lista dos países mais afetados.

Além dos fatores tradicionais, como desemprego e problemas com a segurança pública, a pandemia trouxe novos desafios. Um estudo na Suíça, que acompanhou 10.000 jovens durante 30 anos, mostrou que quatro em cada cinco casos de depressão, na vida adulta ou no início da vida adulta, geralmente surgiram de um transtorno de ansiedade não tratado ou tratado de forma inadequada.

É fundamental buscar ajuda e tratamento para ansiedade e depressão, pois não há remissão espontânea desses transtornos. O Distress Disability Disadvantage, os três Ds, ajudam a entender e diagnosticar os problemas: o distress é o sofrimento excessivo; disability é a incapacidade de enfrentar o mundo como ele é; e disadvantage é o sentimento de desvantagem em uma empresa ou faculdade, porque a pessoa não consegue falar ou expressar o que sente e a qualidade de seu trabalho cai.

O tratamento para esses transtornos pode incluir avaliação psiquiátrica, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia, além de medicamentos em alguns casos. É importante lembrar que a pessoa não deve sentir vergonha ou fraqueza por buscar ajuda e que a falta de tratamento pode agravar ainda mais a situação.


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